Por que uns fracassam e outros vencem na vida ?‏


Por que existem pessoas que tem tudo para dar certo na vida e fracassam ? E já outros tem tudo para dar errado e conseguem dar a volta por cima ?

Venho com essa problemática na cabeça ja faz algum tempo, e tento refletir sobre isso através de 3 conceitos, a primeira é a pulsão de morte, a outra é a pulsão de vida e por fim a tal da resiliência.

"Principais Características dos conceitos criados por Freud: Pulsão de morte e Pulsão de vida."

A pulsão de morte propriamente dita, visa à redução completa das tensões, a um (re)conduzir o ser vivo para um estado inorgânico, que seria a forma mais primitiva do ser: o estado inanimado. Neste ponto, Freud aceita o termo proposto pela psicanalista inglesa Bárbara Low, denominado “Princípio de Nirvana” que designa a tendência do aparelho psíquico a levar a zero a quantidade de excitação nele presente. “Nirvana” é um conceito difundido por Schopenhauer no Ocidente e significa “a extinção do desejo humano... um estado de quietude e de felicidade perfeita” (Laplanche e Pontalis, 1999, p.363-364).A pulsão de morte pode aparecer voltada para o interior sob a forma de autodestruição ou dirigida para o exterior, manifestando-se sob a forma de agressão ou destruição.

A pulsão sexual e as de autoconservação são, então, assimiladas às pulsões de vida. Por pulsão de vida, Freud entende uma força que tende à ligação, à constituição e conservação das unidades vitais. A pulsão de vida (Eros) está ligada à aceitação da existência do objeto e está vinculada à sublimação.Dessa forma, pode-se afirmar a existência nítida de duas forças motrizes do ser humano: A Pulsão de Vida, exercendo pressão no sentido de prolongamento de vida, e a Pulsão de Morte, consistindo em um empuxo no sentido da morte.

Não há, na vida psíquica, a presença de uma única atividade pulsional, de uma única tendência. Apesar de ambas coexistirem, sempre há uma relação entre uma e outra em proporções desiguais.Da oposição e dualidade entre Pulsão de Vida e Pulsão de Morte, nasce a dinâmica responsável pela vida do sujeito, que constitui o ponto primordial das vias do desejo, e dos desejos de vida e de morte.As duas pulsões nunca aparecem isoladamente: em todas as manifestações humanas podemos observar a participação de ambas as pulsões em diferentes graus.

Agora vamos falar um pouco da Resiliência e tentar encontrar o seu papel nessa problemática.

Resiliência surgiu na física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades e retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação crítica.

O ser humano resiliente desenvolve a capacidade de recuperar–se e moldar–se novamente a cada obstáculo e a cada desafio. Quando mais resiliente for o indivíduo maior será o desenvolvimento pessoal, isso torna uma pessoa mais motivada e com capacidade de contornar situações que apresente maior grau de tensão.

A resiliência consiste no equilíbrio entre a tensão e a habilidade de lutar, de atingir outro nível de consciência, que nos traz uma mudança de comportamento e a capacidade de lidar com os obstáculos da vida.

Tá, podemos pensar a partir daí que a Resiliência tem o papel de ajudar o indivíduo a passar por obstáculos, superando as barreiras e perseverando na vida, mesmo com tudo propiciando o contrário.

Então porque pessoas que tem tudo para dar certo na vida fracassam ? Lhes faltam resiliência ? ou será essa ausência de resiliência junto com a Pulsão de Morte ?

E as pessoas que tem tudo para ser um fracasso na vida devido as circunstâncias do ambiente, ausência de amor e etc. Como conseguem ir a diante ?

Será que é a força do desejo de viver (Pulsão de vida) junto a Resiliência ?

Como pessoas que vivem em situações precárias conseguem desenvolver uma melhor Pulsão de Vida e Resiliência ao comparar com aquelas que tem tudo de mão beijada ?

"Tenho tudo, nada me falta, não preciso lutar para conquistar, então para que viver?"

"Vou me dedicar, arrumar um bom trabalho, tudo me falta, mais um dia vou poder dar tudo do bom e do melhor para a minha Família!"

Será que está aí a resposta que procuro ?


Referências:

> Freud, S. Além do Princípio de Prazer. Em Edição Standard das Obras Completas deSigmund Freud Rio de Janeiro: Imago, 1920/197, vol. XVIII, pp. 13-85.

> Zimerman, D. Fundamentos Psicanalíticos: Teoria, técnica e clínica. Porto Alegre: Artmed,1999.

Quando Penso em Desistir


Todas as vezes quando penso em desistir
Quando penso em parar
Quando nada mais tem sentido
Quando os amigos me abandonam
Quando me sinto só, rejeitado
Quando nada satisfaz
***
Quando a tristeza chega perto, e a felicidade se vai.
Quando a vontade de sumir aparece, e a vontade de viver some,
Todas as vezes ...
Lembro...
Penso...
Vejo...
***
Lembro dos livramentos de Deus
Lembro dos meus encontros com Ele
Lembro do amor que Ele tem por mim
Lembro que é Ele quem me carrega no colo, e me diz:
-Não temas eu te escolhi, tão somente sê forte e corajoso.
Penso eu posso, eu consigo!
Penso eu vou vencer; eu vou realizar meus sonhos.
Penso tudo passa, até a vida.
***
Mas minha alma, pra onde vai?
Vejo então que o mais importante é permanecer, é crer,
e lutar para alcançar a salvação que tanto almejo, ao mais tudo passa.

"Forjai espadas das relhas dos vossos arados, e lanças das vossas podadeiras; diga o fraco: Eu sou forte."[Joel 3:10]

Além da Razão Humana


Existem coisas que a razão humana não consegue explicar. A prova máxima disso é nossa incapacidade de entender o tempo anterior à origem do Universo, o tempo que antecedeu o mundo físico que conhecemos. Os cientistas tem se empenhado para explicar como tudo teria começado. Criaram até a chamada teoria do BigBang. Mas veja que ela não explica o que havia antes do tal BigBang, antes de o Universo existir. Se assumirmos essa teoria como verdadeira, vem-nos a mente muitas perguntas: O que explodiu? O que havia antes da explosão? Se havia alguma matéria, de onde ela veio? Se houvesse uma escuridão então já havia algo - poderia concluir alguém. Ou não havia nada? Quem sabe existisse um vazio? É......não se sabe.

A nossa razão é incapaz de nos dar essas respostas. Não conseguimos nem imaginar como isso pode ter sido. A única certeza que se tem (e que é científica) é que esse mundo não existiu sempre. Ele teve um começo. Da mesma forma os milagres. Nem todos são cientificamente explicáveis. Isso prova que nem tudo pode ser explicado pela razão humana. E nos faz entender que existem forças superiores a nós, pois só uma inteligência superior poderia nos dar essas respostas. Logo, já que a razão humana não pode explicar tudo, concluí-se que existem coisas que exigem fé. E uma fé para ser autêntica jamais pode contrariar a razão. Mas a fé pode ir além dela. Elas devem caminhar juntas até certo ponto. Quando a razão pára, a fé continua. A Bíblia nos ensina uma fé assim.

E ela nos dá algumas pistas sobre o que havia antes do mundo físico. Ela ensina categoricamente: antes de haver o mundo físico, já existia o "mundo espiritual" (João 17.5). E foi esse "mundo espiritual' que originou o mundo físico que conhecemos. A Bíblia diz isso usando as seguintes palavras:

"No princípio criou Deus os céus e a terra...". Gênesis 1.1 (veja também Hebreus 2.10). Mas de onde veio Deus? A Bíblia nos informa que Deus sempre existiu: "Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus." (Salmos:90:2) E novamente entramos em choque com a nossa limitada razão. Somos incapazes de compreender essa noção de tempo chamada eternidade. E então Deus nos esclarece mais uma vez e nos conforta: Não podemos compreender isso... "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR.
Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos." (Is:55:8-9).

Veja o quão racional é a fé cristã. E lembre: O fato de Deus ter criado um Universo assim tão grande, é sinal de que Ele não poupou recursos para nos fazer felizes. O Universo não é um grande desperdício de espaço, mas uma grande prova de amor. Aliás um amor assim tão grande é outra coisa que a razão humana não consegue entender... Só podemos aceitá-lo. Aceite para sua vida esse amor de Deus e deixe Jesus acender em seu coração essa maravilhosa fé. Confie em Deus! - o mais Ele fará.

Fonte: El Net

Jesus Autêntico X Jesus Genérico

Não se deixe enganar !!!



Cristo Genérico: Milhões matariam por ele.
Jesus Autêntico: Milhões morreriam por Ele.

Cristo Genérico: Os fins justificam os meios.
Jesus Autêntico: Decreta os fins e estabelece os meios.

Cristo Genérico: A auto-estima acima de tudo.
Jesus Autêntico: O Amor acima de tudo.

Cristo Genérico: Os interesses pessoais como prioridade.
Jesus Autêntico: O Reino de Deus e a Sua Justiça.

Cristo Genérico: Multiplicar para concentrar recursos.
Jesus Autêntico: Compartilhar para espalhar recursos.

O Cristo Genérico é encontrado nas prateleiras dos mercados da fé.
O Jesus Autêntico é encontrado em nosso semelhante, principalmente nos marginalizados, nos excluídos, nos famintos.

O Cristo Genérico é um aliado dos poderes constituídos
Jesus Autêntico Se solidariza com os oprimidos

O Cristo Genérico está disponível nas catedrais da fé.
O Jesus Autêntico não se acomoda na suntuosidade dos templos.

O Cristo Genérico oferece milagres à granel
O Jesus Autêntico faz da vida um milagre.

O Cristo Genérico pede seu tudo, sem ter nada a oferecer
O Jesus Autêntico oferece tudo, sem nada lhe pedir

O Cristo Genérico busca ser bajulado.
O Jesus Autêntico é honrado quando colocamos em prática o que Ele ensinou.

O Cristo Genérico se contenta com mãos erguidas aos céus.
O Jesus Autêntico procura por mãos estendidas ao próximo.

Confissões de Lúcifer

Confissões de Lúcifer
Depois de passar 6.000 anos vagueando pela Terra, aprendi muito da natureza humana, suas fraquezas, virtudes e seus desejos mais secretos.Tenho consciência que minha causa foi derrotada, entretanto estou trabalhando freneticamente para levar ao destino que me aguarda o maior número possível de pessoas, pois sei que pouco tempo me resta [1].
...
Não é fácil a vida de um adversário do Todo Poderoso, principalmente porque Ele conta com um exército fiel espalhado pelo mundo inteiro que com suas orações produzem uma reviravolta em todo mal que intento. Felizmente são poucos os que oram de verdade, porque a maioria está mais preocupada consigo mesma, outros começam bem, me incomodam, mas logo desistem, pois não têm perseverança.
...
Fico admirado com o fascínio que exerço sobre alguns crentes, que falam mais de mim que de Deus. Rio muito quando eles tentam me amarrar, e dizem que naquela cidade eu não entro mais. Pois acaba a oração e eu continuo fazendo as mesmas estripulias. O que esses cristãos não entendem é que não devem lutar contra mim, mas buscar Aquele que tem mais poder que eu.
...
Quando eu quase destruí a vida de Jó, ele não me dirigiu uma palavra sequer, mas dizia o tempo todo que sua causa estava diante de Deus, e que o seu Redentor vive. Quando humilhei Paulo colocando-lhe um espinho na carne, ele não tentou me acorrentar, mas apresentou sua fraqueza a Deus, que lhe deu vitória. Sinceramente, com gente assim não dá pra lutar.
...
Tenho prazer especial em atormentar esses que ficam preocupados comigo o dia todo. Eles dizem que me vêem em todos os lugares, até onde eu nem estou.... é muito engraçado. Com tais eu nem me previno, pois sei que são cristãos inseguros da fé que dizem possuir. Eles fazem parte daquele grupo que faz uma boa propaganda de mim, pois julgam que possuo muito mais poder do que realmente tenho e afirmam que fiz coisas das quais nada tive a ver. Na verdade, eu sou um pobre diabo, condenado e derrotado, mas da forma que falam, é como seu fosse onisciente e onipotente. Será que eles não sabem que eu não posso fazer absolutamente nada sem a permissão do Todo Poderoso? Ah, se não fosse por Ele.... mas, tudo bem, a propaganda é a alma do negócio.
...
Sou constantemente acusado de tirar muita gente da igreja. É mentira! Eles saem por que são levados pelos seus próprios interesses. Não fui eu quem instigou o filho pródigo a sair da casa do pai [2] e Demas abandonou o apóstolo Paulo porque amou mais o mundo do que a Deus [3].
Não tenho pretensão de tirar ninguém da igreja, pelo contrário. Quero deixá-los lá, pois farei de tudo para que sejam frios, apáticos, que fiquem brigando entre si por bobagem, que se dividam, e façam panelinhas entre eles. No que depender de mim farei com que tenham uma vida tão miserável, que quando forem evangelizar ninguém vai querer ter uma vida igual a deles. Outra estratégia que uso muito é a de fazer com que os valores da igreja se pareçam cada vez mais com o mundo, pois assim quando as pessoas passarem a freqüentá-la, elas não precisarão mudar nada, e continuarão fazendo as mesmas coisas de antes. Não é genial ?
...
Adoro soprar mentiras nos ouvidos das pessoas, afinal quero fazer jus ao meu nome de "pai da mentira". É, eu digo-lhes que são como gafanhotos e eles acreditam, digo-lhes que são uns derrotados e eles nem se levantam da cama, digo-lhes que Deus não os perdoou por tal e tal pecado e eles ficam cheios de culpa.
...
Confesso também que sinto um enorme prazer em oprimir aqueles que se recusam a perdoar ao seu irmão, pois recebi carta branca do Todo Poderoso para atormentá-los com toda sorte de espíritos malignos [4], dos quais eu sou o principal. E não ponham a culpa em mim, pois só posso fazer isso se o cristão recusar a liberar perdão, pois quando ele perdoa é horrível a sensação de paz daquele coração, e eu saio correndo dali.
...
Acho muito engraçado quando usam sal grosso e oração forte contra mim. Nem ligo. Agora, o que eu temo mesmo é uma vida santificada. Contra um crente santificado, fiel e que tem a Palavra guardada no coração, desse eu fujo [5].
...
Como minha hora se aproxima eu estou trabalhando num projeto grandioso para este século. É uma estratégia tão ardilosa que são poucos os que a percebem. Todos buscam uma divindade para adorar, por isso eu estou dando "Deus" de todos os tipos e para todos os gostos. Eu estou enchendo o mundo de "Deus" para que eles fiquem tão confundidos que não saibam quem é o verdadeiro. Cada um pode ter o seu, do jeito que quiser. Vocês não imaginam como o povo gosta dessas novidades. Tenho queimado as pestanas inventando sacrifícios, novos rituais, e tenho levantado líderes que falam muito de Jesus, mas são meus súditos. Adoro soprar ventos de doutrinas porque os meninos na fé acreditam em tudo.
...
O meu objetivo com isso? Confundi-los e fazê-los imaginar que estão servindo a Deus. Agora, eu não aceito levar a culpa de tudo sozinho - eu só dou o que eles querem. Eles gostam do brilho, eles buscam glória pra si, eles crêem em todas as formas de misticismo, e eu nunca imaginei que esse povo gostasse tanto de ídolos. Séculos atrás lhes dei um bezerro de ouro, mas agora eles querem ídolos que cantam, que pregam, que profetizam....
...
Muitos falam que eu sou feio, e até pintam quadros horríveis dizendo que eu tenho chifres, pêlos e cara de bode. Desde a minha criação sou muito vaidoso e jamais aceitaria ser desta forma. Se vocês ouvissem aquele tal apóstolo Paulo saberiam como eu sou de verdade - sempre fui um anjo de luz, fala mansa, voz agradável, boa aparência e muito convincente [6]. Felizmente são poucos os que me reconhecem.
...
Tem muitas pessoas que ouvem de Deus, mais entra por um ouvido e sai por outro, porque acham que estão bem sem Ele, melhor pra mim, mais uma alma para me fazer companhia que alegria !
...
Para terminar, eu quero dizer a todos que não sou ateu ou agnóstico. Eu creio e tremo diante de Deus [7]. Mas eu não consigo, não consigo me submeter. Submissão significa obediência, e eu não quero ser servo. Aliás, tem muita gente indo comigo que também crê em Deus, pratica seus atos religiosos, freqüenta igreja, e é dessa mesma opinião.
. . .
Por: Pr. Daniel Rocha
Pastor da Igreja Metodista e Psicólogo
Notas:
[1] Ap 12.12
[2] Lc 15.12
[3] 2Tm 4.10
[4] Mt 18.34-35
[5] Tg 4.7
[6] 2Co 11.14
[7]Tg 2.19

Filhos Rebeldes‏

Como evitar o comportamento anti-social em seu Filho

É de pequeno que se torce o pepino diziam nossos avós, quando tentavam passar as normas sobre educação assimiladas de seus ancestrais. Implícita a esta regra estavam palmadas, os castigos, as surras e até mesmo punições mais severas aplicadas pelos pais, quando estes entendessem que seus filhos mereciam. Não se questionava se o rigor da punição aplicada pelo pai tinha real eficácia na mudança de comportamento dos filhos. Era comum o entendimento de que a autoridade estava relacionada á severidade das punições, sendo assim, não havia muitas "conversas". Os maus comportamentos eram punidos.

Os pais que não corrigiam os erros do filhos eram considerados "molóides" e responsáveis pelos fracassos dos filhos, diziam: "aquele não deu em nada, também os pais não souberam educar, eram fracos".

Hoje em dia, a tônica da educação recaiu sobre o "conversar", substituindo o "punir". Os pais conversam em lugar de punir. Os pais conversam sobre os maus comportamentos, sobre os erros, sobre as desordens dos quartos, sobre notas baixas, e etc. Os filhos respondem, discutem, conversam.

Aparentemente, em apenas meio século, o que aqui se observou foi uma mudança de um extremo ao outro, em apenas uma geração para outra. Os valores mudaram completamente.

Antes se punia, agora se conversa. Antes se punia para manter a autoridade, hoje se conversa para manter a amizade.

Percebe-se hoje que é mais importante para os pais ter a amizade dos filhos do que ter autoridade em casa. Quando, no entanto, desejam ser figura de autoridade, e não conseguem, se desesperam.

A importância das Regras

Devemos sim estabelecer regras. Estas regras devem ser criadas para permitir um relacionamento adequado entre os membros da família, para que os valores e hábitos daqueles que convivem em um determinado lugar sejam respeitados.
Compreendido que é preciso se criar regras, um segundo passo a ser enfrentado é o de como se estabelecer estas regras. Deve-se gerar poucas regras, que sejam flexíveis e possíveis de serem cumpridas. Os pais não devem criar muitas regras, rígidas e complexas. Quando se criam regras em excesso, os filhos, por saturação, deixam de prestar atenção á grande parte delas, e ignorando-as.

Quando os pais, sucessivamente, descumprem as regras por eles estabelecidas, ensinam aos filhos três atitudes indesejáveis:

1. que as regras não são para serem cumpridas.

2. que a autoridade dos pais pode ser desrespeitada, além de (3.) ensinar a manipulação emocional. Essta aprendizagem terá sérias consequências para a vida futura da criança ou do adolescente. Aprender que as regras são feitas e podem ser descumpridas leva estes jovens a não aceitar normas sociais.

Este tipo de prática educativa tem efeitos desastrosos. Infelizmente, são encontrados muitos jovens com comportamento anti-social, cujos pais sistematicamente fazem regras e as descumprem e usam a ameaça como prática educativa. È importante que observem que como a ameaça é ineficaz. Os filhos somente obedecerão caso a ameaça venha a ser seguida pelo castigo prometido. Somente neste caso eles serão capazes de relacionar o "comportamento inadequado" com o "castigo" e, então, para se livrar do castigo, mudam o comportamento indesejável.

Os pais devem estabelecer o castigo (retirada de um privilégio) sem demonstrar raiva ou ódio. O comportamento indesejado deve ser punido e não a criança. Muitos pais privam a criança de comer, ir no banheiro e até mesmo negam carinho, isso só provoca revolta nas crianças e não busca o correto que é justamente a compreensão de ter agido erradamente.
Quando mostramos ódio, estamos informando a criança que a reprovamos e não ao seu comportamento.

A criança deve saber exatamente o que ela deve mudar, o que os pais esperam dela. Dar informações confusas, geram atitudes instáveis nas crianças. Se, ao aplicarmos um castigo, usamos frases como "você vai ficar no quarto, porque não quero ver a sua cara", "odeio você", "preferia que não tivesse nascido", os pais não estão tentando corrigir o comportamento indesejado, e sim estão despejando seu ódio sobre o filho.

O filho recebe o ódio e não sabe o que fazer para atender às expectativas dos pais. A criança não conseguirá lidar com esse sentimento e passará a ser mais agressiva, agredindo os coleguinhas na escola, ou mesmo entrando em depressão.

Supervisão estressante

A supervisão estressante caracteriza-se pela exagerada vigilância ou fiscalização dos pais em relação aos filhos e pela alta frequência de instruções repetitivas. Telefonar a cada hora para o filho para verificar se ele está mesmo na casa do amigo, escutar telefonemas, ler o diário, etc, São situações que revelam a supervisão estressante.

Inicialmente, este tipo de procedimento educativo demonstra quão ineficaz está sendo a educação realizada pelos pais.

Os filhos percebem a desconfiança dos pais e passam a tentar escapar da fiscalização: mentem. desligam o telefone celular, escondem os objetos pessoais, conversam baixinho e etc.

Os filhos ficam irritados e agressivos, pois querem ter liberdade e privacidade e sentem-se prejudicados pela falta de confiança dos pais.

O humor instável

Quando aplicamos uma punição ao nosso filho, em função do nosso estado de humor e não em função do mau comportamento executado pela criança, estamos ensinando-lhe a discriminar nosso humor e não o mau comportamento ocorrido.

Discriminar o estado de humor dos pais não ajuda a criança a aprender valores e nem o que é certo ou errado. Crianças e adolescentes que vivem sob este tipo prática educativa não sabem quais os comportamentos desejados pelos pais.

Quando os pais castigam sob efeito de forte emoção, muita raiva, por exemplo, via de regra, arrependem-se assim que a raiva passa. Nestes casos, muitas vezes, pedem desculpas ao filho, sentindo pena da criança. Novamente a criança aprende que neste momento chantagear emocionalmente os pais é vantajoso.

Finalmente, os pais não devem abrir mão do seu dever de serem bons modelos e de transmitirem seus valores morais aos filhos. Precisam, no entanto, para isto, mostrar que seus exemplos merecem ser seguidos e que as crianças terão orgulho em fazê-lo, caso contrário, estarão buscando na televisão, nos super-heróis, os modelos de sucesso para seguir e admirar.

Espero que essa matéria possa ser útil aos pais, futuros pais e professores.

Paz e muito amor com seus Filhos! Não deixem Deus fora de seus lares!

Fonte: Livro: Coerção e suas implicações, de Murray Sidman, Editorial Psy II, 1995.

Nunca se Entregar ao Mau Humor


O grande homem nunca se sujeita ás variações de ânimo. Uma boa lição de prudência é refletir sobre si mesmo e conhecer sua verdadeira disposição para prevenir-se. Às vezes é preciso considerar o outro extremo para encontrar o equilíbrio entre a natureza e a arte.

Conhecer-se é o primeiro passo para corrigir-se. Existem monstros de impertinência em nosso humor, e os afetos variam segundo eles: eternamente arrastados por esse desequilíbrio vulgar, comportam-se de forma contraditória.

Esses excessos não só corrompem a vontade, mas prejudicam o julgamento e a compreensão.

....


Fonte: Livro: A Arte da Prudência - Baltasar Gracián.

A importância do afeto dos Pais


A afetividade, a convivência e a demonstração de interesse da parte dos pais é necessária, essencial e de suma importância para o desenvolvimento saudável dos filhos, o que evita comportamentos problemáticos e como por exemplo a violência dentro e fora de casa. A família é responsável pela compensação afetiva e afirmação de identidades.

Quando há dialogo e afeto, é maior a probabilidade de haver uma formação com caráter de qualidade e forma positiva. Saber as dificuldades, necessidades e alegrias dos filhos é sinal de respeito, assim como é sinal de respeito os filhos respeitarem os limites impostos pelos pais.

A falta de afeto dos pais pode gerar nos filhos quando maiores comportamentos de rebeldia e agressividade. Quando os pais demonstram afeto, isso influencia o desenvolvimento intelectual, considerado pelos componentes cognitivo e afetivo, que define a auto-estima e motiva a pessoa a aprender.

O afeto é o princípio da auto-estima. Porém nessa época em que o tempo é preenchido com muito trabalho, os pais geralmente chegam cansados em casa, e não estão preparados para terem um tempo de qualidade com os filhos. Para equilibrar essa falta de afeto, usam como "carta na manga" o capitalismo. Dão as melhores coisas, comidas, brinquedos, presentes, férias diferentes e, muitas vezes, até pensam que isso pode substituir a educação e o carinho.

Se os filhos não se sentem amados na infância, quando adultos podem se tornar pessoas amargas com dificuldades em demonstrar afeto. Tornam-se pessoas fechadas, inseguras, com baixa auto-estima e em alguns casos podem usar drogas, violência e rebeldia como refúgio.

Na verdade a compensação por bens materiais não compensa. Educar também é trabalho. Expressões de sentimento: alegria, amor, carinho, raiva, tristeza - são muito mais eficientes que qualquer tipo de presente que os pais podem dar.

Os filhos podem lucrar muito mais desta maneira. Dar o melhor (financeiramente) é uma das linguagens do amor, mas ela não pode tomar nulo o tempo que os pais devem ter com seus filhos.

"Compensação é uma maneira que as pessoas usam para não cumprirem suas obrigações. Compensar é equilibrar, restabelecer o equilíbrio da obrigação."

Como se manter Motivado


A motivação é contagiosa. Jamais tento motivar outras pessoas. Só me preocupo em me motivar. Quando estou motivado, as outras pessoas vão perceber meu entusiasmo. Isto é verdade em todas as áreas do ministério. Sua tarefa como líder não é necessariamente dar estímulo a outros. Se você está motivado, seus liderados notarão.

Paulo nos diz: “Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil” (1 Co 15.58). Nosso objetivo é que toda vez que pregarmos um sermão, cada encontro que dirigirmos, cada aconselhamento que dermos, nos entreguemos plenamente à obra. Sabemos que nada do que fazemos para o Senhor é vão. Aqui vão algumas sugestões de como podemos nos manter motivados.

1. Ponha seus planos no papel. Escreva aquilo que você quer alcançar. Dawson Trotman escreveu: “Os pensamentos ganham corpo quando passam pelos lábios e chegam às pontas dos dedos”. O que você não pode dizer e escrever não fica claro. Se você não escreve, fica vago. (...) Quando colocamos a idéia no papel, liberamos nossa mente para colocar o foco na tarefa a ser realizada.

2. Fracione as grandes tarefas em pequenas etapas. Quando tenho algo para fazer, sempre escrevo as etapas que preciso desenvolver para ver o projeto pronto. Quando preparo um sermão, eu me pergunto: “O que preciso fazer para terminar a mensagem?” Então, escrevo todas as tarefas relacionadas, como seleção dos versículos, estudo, busca de ilustrações, citações e organização do material. Sermões não caem no cérebro automaticamente. Precisamos ir etapa por etapa para desenvolvê-lo.

3. Decida por onde vai começar. Depois de fracionar a tarefa em etapas, pergunte-se pelas necessidades que devem vir primeiro. Se, por exemplo, está preparando um sermão, qual a primeira coisa a fazer? Descobrir a idéia central? Orar? Você precisa ter clareza sobre onde começar.

4. Verifique periodicamente seu progresso. Dê prazos a você mesmo para cada etapa necessária para terminar a tarefa.

5. Comece a tarefa, goste ou não dela. Seja honesto com você mesmo. Geralmente, quando dizemos que não podemos fazer algo, estamos dizendo que não queremos fazê-lo. A maioria das pessoas bem-sucedidas é formada por aqueles que não gostam de fazer o que estão fazendo. Pessoas bem-sucedidas desenvolvem o hábito de fazer coisas que as pessoas mal-sucedidas não gostam de fazer.

6. Lembre-se dos benefícios de terminar a tarefa. Muitas vezes faço isto quando estou preparando um sermão. Tive uma semana pesada e estou cansado. Então, eu me pergunto: “A que isto vai levar?”. Jesus fez isto. A Bíblia diz em Hebreus que Jesus suportou a cruz porque viu a alegria adiante. Muitos de nós não vemos a emoção do que estamos fazendo. Há um pouco de mundanismo nisto porque não fazemos por causa dos resultados. Deus está mudando vidas através de nós. Isto nos mantém motivados.

7. Faça tudo certo desde o início. Mantenha-se ligado. Não perca o ritmo. Brinco um jogo comigo mesmo. É o jogo dos cinco minutos. Quando tenho uma tarefa imensa pela frente, digo a mim mesmo: “Não quero fazer isto, mas só dura cinco minutos”. Sento e logo descubro que não é tão difícil assim.

8. Seja otimista. O otimismo gera energia. Costumo dizer: “Isto é moleza. Em Cristo. Posso fazer todas as coisas através de Cristo que me fortalece”. O otimismo pode fazer toda a diferença.

9. Crie um ambiente propício para a ação. Crie um lugar em seu escritório ou em sua casa onde você possa reunir todas as ferramentas para a tarefa. Você precisa de um ambiente onde possa pôr o foco da tarefa. Eu limpo a mesa quando vou estudar porque não quero pôr o foco em nada mais.

Talvez você use a sua mesa como se fosse um arquivo, com tudo em cima. Você está fazendo uma coisa e não esquece as outras. Este é o problema. Você se assenta para preparar uma mensagem e vê sua agenda de telefones ou um livro que gostaria de ler e tudo isto lhe desvia da tarefa. O sucesso decorre de pôr o foco em uma coisa de cada vez.


FONTE: Tradução de Rachel Vieira Belo de Azevedo; Revista Enfoque - Edição N.70 - Mai / 2007

Dois Caminhos, uma Escolha


Dois Caminhos, uma escolha...

Para onde eu pretendo ir
tenho dois caminhos a seguir
um, sou eu,
o outro é você...
Dúvida cruel:
encruzilhada,
duas vidas,
e uma escolha,
Se eu escolher a mim,
Não saberei viver sem você...
Se eu escolher a ti
Terei que me esquecer...

Quero colocar nessa dúvida, um fim,
E para isso terei de escolher a mim?

- Não!
- Escolherei você!!!
Para que, por mais
que eu me esqueça
não quero que o dia amanheça
sem ter você !
(Teresa Cordioli)

Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.[Provérbios 14:12]
....
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.[João 14:6]

"EXISTE DOIS CAMINHOS,

MAS SÓ UM PODE TE LEVAR À DEUS,

ESCOLHA O SEU."

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