O silêncio dos livros

Não sou egoísta, mas só compartilho minhas jóias com os persistentes
A princípio muitos desejam, mas desistem nas primeiras passagens
Nem chegam a voar.

Tenho o maior prazer em ensinar-vos a devida educação
Porém, o maior prazer será seu quando descobrir
Um mundo novo.

A verdadeira riqueza não está em mim
Mas naquilo que você obtém
De mim.

Não me interprete mal, mas tenho diversos sentidos
Não sou mau caráter, sou milhares de códigos vestidos de palavras
Decifra-me.

Existem vários gêneros, vários primos
Empoeirados, rasgados, não lidos
O fato não é o estado mas sim o tal do desperdício.

Quanto ouro camuflado passando batido
Poucos dão atenção
Poucos são os peritos.

A educação de muitos esta empoeirada em alguma estante
Sem valor, sem amor, por milhares de anos
Ou por algum instante.

Hoje resolvi gritar, hoje você resolveu me ouvir
Mas enquanto houver segredos não lidos
O silêncio dos livros sempre haverá de Existir.


«Autor» Ivan F. do Rosário.

Os bandidos mais famosos da História

AL CAPONE

O mais famoso gângster americano, Alphonse Capone (1899-1947) dominou o crime organizado na Chicago da Lei Seca, faturando alto com o mercado negro de biritas e mandando matar muita gente - como no brutal Massacre do Dia de São Valentim. Precoce, o pequeno Al inaugurou sua carreira de delitos na sexta série, quando largou a escola no Brooklyn para se juntar aos delinqüentes do bairro. Foi quando uma briga de rua deixou a marca no rosto que lhe valeu o apelido de Scarface (Cara de Cicatriz). Com 28 anos, sua fortuna, fruto também do jogo e da prostituição, era calculada em 100 milhões de dólares. Graças ao agente federal Eliott Ness, Al foi preso por evasão fiscal. Os Intocáveis (1987), com Robert de Niro na pele do gângster, é um momento clássico na vasta filmografia sobre o facínora.


BARRABÁS

Todo mundo conhece a história do ladrão liberado da crucificação para dar lugar a Jesus Cristo. Mas pouco se sabe a respeito dessa figura fascinante, cujo nome em aramaico quer dizer "filho do pai" ou "filho do professor" (especula-se que seu pai era um líder judeu). Uma hipótese para sua condenação seria a participação num assassinato durante uma revolta contra o domínio romano em Israel - o que faria dele um revolucionário e não um larápio comum. Nem as escrituras sagradas dizem, nem os estudiosos da Bíblia sabem o que aconteceu com ele depois da sua libertação durante a festa da Páscoa.


ROBIN HOOD

Vilão ou herói? A resposta é fácil: o salteador inglês que atazanava a vida do xerife de Nottingham entrou para a história como um bandido do bem, que roubava dos ricos para dar aos pobres. Contemporâneo do rei Ricardo Coração de Leão, que comandou os destinos da Inglaterra no século XIV, Robin liderava um alegre bando de aventureiros que vivia aprontando contra os poderosos. Quando a coisa fervia, escondiam-se na floresta de Sherwood. Ainda hoje os historiadores discutem se ele existiu de verdade ou se é apenas fruto da fértil imaginação dos escritores medievais. Seja como for, a história rendeu dezenas de filmes bacanas, desde animações Disney ao clássico do capa-e-espada As Aventuras de Robin Hood (1938), uma das maiores atuações do grande Errol Flynn.


BUTCH CASSIDY & SUNDANCE KID

Imortalizados pelos bonitões Paul Newman e Robert Redford no filme homônimo de 1969 (premiado com quatro Oscars, dois deles para a música genial de Burt Bacharach), eles formaram a mais conhecida dupla de assaltantes do Velho Oeste americano no final do século XIX. Também tinham um quê de Robin Hood e eram adorados pelos necessitados. Depois de muitos assaltos a bancos, fazendas e trens, fugiram para a América do Sul, onde continuaram sua vida de contraventores. Ninguém sabe ao certo como morreram, mas a versão oficial conta que foram surpreendidos pela polícia e fuzilados num vilarejo perdido nos confins da Bolívia, em 1909.


LAMPIÃO

Virgulino Ferreira da Silva, o Rei do Cangaço, foi por muito tempo o inimigo número um da polícia nordestina. Sua carreira de fora-da-lei teve início em 1920, para vingar a morte do pai. Roubando, cobrando tributos de latifundiários e assassinando por encomenda ou vingança, ele viu sua fama correr todo o país. Para completar, foi anunciado como "enviado de Deus" pelo Padre Cícero e creditado como autor da imortal cantiga "Mulher Rendeira". Em 1938, depois de 18 anos no crime, sua vida chegou ao fim numa emboscada na Grota do Angico, interior de Sergipe. Lampião foi morto junto com a igualmente fascinante companheira Maria Bonita e boa parte da sua quadrilha. Sua cabeça, decepada, acabou exposta em praça pública. A clássica cinebiografia O Cangaceiro (1953) inaugurou uma série de filmes brasileiros dedicados ao cangaço - um número pequeno, porém, se comparado à sua presença na literatura de cordel.


MADAME SATÃ

Ele era um negro de poucas palavras, que não gostava de brincadeiras e adorava vestir coletes e camisas de seda. O dândi pernambucano João Francisco dos Santos, vulgo Madame Satã, foi um dos mais célebres bandidos que o Rio de Janeiro já conheceu. Homossexual assumido e perito na navalhada, o que mais adorava era surrar policiais. Sedutor, conquistou a amizade de gente famosa, como os cantores Noel Rosa e Francisco Alves, mas se vangloriava de ter matado com uma rasteira um dos maiores gênios do samba, Geraldo Pereira. Apesar disso, o cartunista Jaguar disse dele: "Foi o meu herói e melhor amigo". A história desse transgressor com T maiúsculo, que nasceu em 1900 e passou 27 anos mofando atrás das grades, deu um dos melhores filmes brasileiros dos anos 70, A Rainha Diaba.

Caso de Amor


E que sentido a vida teria sem você?
Sem o seu sorriso, sem o seu abraço, sem o nosso caso de amor.

Vivo no infinito, e em cada passo o vento me leva a você.
É como se o universo conspirasse para a nossa união, sendo assim, que seje feita a vontade do universo.

Cada batida do meu coração soletra o seu nome, e ouço nitidamente os passáros cantando uma melodia nova, e ela fala sobre a nossa paixão.

Nosso caso é mágico, é vida.
Teu mundo sou eu, Meu mundo é você, menina.

Amenizam-se as atençãos, presto-me a focar-me em ti.
Passaram-se as estações, lembro-me de ter permanecido aqui.
E debaixo desse guarda-chuva sem notarmos nada passou o outono, onde vieram as melhores flores, os melhores amores, e prosseguia o nosso.

Entre beijos e abraços você dizia: eu caso, eu caso!
E com um sorriso largo o universo ressaltou:


"Que se perpetue esse belo caso de Amor."

Mil vezes os meus sonhos


Quando a vida nos sonhos é mais agradável do que a vida real, acabo me prendendo na cama enrolado em lençóis, vivendo um conto de fadas.

A verdade é que minha vida nos sonhos sempre foi mais atraente, ainda que eu tente me enganar e viver da melhor forma possível os melhores momentos ainda serão lembrados como aqueles vividos debaixo dos lençóis.

Como sempre vou despertando aos poucos, me negando, até ser totalmente despertado pela infeliz da vida.

Vou até a cozinha esquento o meu café e logo me reanimo.

Pronto para matar mais um leão, ou não.

Minuto a minuto me prendo ao silêncio, aprendi que: palavras mal expressadas são como o veneno, são mortais.

Me carrego pouco a pouco, levando minha alma nos braços, é intenso viver no vazio, viver com a sensação de ser cheio de nada.

A cada dia busco um motivo, uma razão para estar aqui, e não às encontro.

E como todos os dias, volto a dormir, volto a sonhar com os meus contos.

Mil vezes os meus sonhos do que esse mundo sem esperança, sem final feliz.

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